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O Canal de Ética é o espaço oficial para comunicação segura e sigilosa, que pode ser utilizado de forma anônima ou identificada. Nosso compromisso com você é de transparência e respeito!
A Quadrix® disponibiliza um Canal de Ética, confidencial, que é voltado para receber denúncias de situações que sejam identificadas como suspeitas de desvio de conduta ou descumprimento ao nosso Código de Ética e Conduta, nossas políticas e procedimentos internos e a legislação vigente aplicável, tais como:
Agressão física
Ameaça
Assédio moral
Assédio sexual
Calúnia e difamação
Conflito de interesses
Desvios éticos e de conduta
Discriminação
Falha em controles internos
Fraude
Furto ou roubo
Propriedade intelectual
Retaliação
Segurança da informação
Suborno
Uso de substâncias ilícitas
Uso indevido de ativos
Violação das leis ambientais
Violação das leis trabalhistas
⚠️ Operação do Canal de Ética
O Canal de Ética é operado pela Denouncefy, uma empresa terceirizada externa e independente, garantindo expressamente o sigilo, no limite da lei, quanto à identidade das pessoas que utilizarem esse meio de comunicação, oferecendo também a opção de realizar relatos de forma anônima ou identificada.
⚠️ Denúncias identificadas
Caso você se identifique, irá nos ajudar na apuração, uma vez que poderemos entrar em contato para esclarecer dúvidas a respeito dos fatos denunciados. Você poderá nos apoiar no levantamento de provas para aplicar as medidas cabíveis. Os registros identificados são muito importantes para um processo de averiguação rápido e objetivo.
⚠️ Denúncias anônimas
Se você optar pelo anonimato, fique tranquilo, não há como a sua identidade ser descoberta, e lembre-se: a garantia do anonimato também depende de você. Por isso, não comente com ninguém que você realizou denúncia.
Em ambos os casos, não se esqueça de que é fundamental agir com responsabilidade e sempre efetuar relatos consistentes, verídicos e de boa-fé. Guarde o número de protocolo para consultar o andamento do seu relato.
⚠️ Proteção ao denunciante: Qualquer pessoa que realizar uma denúncia sobre uma possível violação das políticas e das normas da Quadrix®, ou auxiliar em uma investigação, estará adotando a conduta correta e incentivada pela Quadrix®. Qualquer pessoa que relatar suspeitas ou colaborar com a denúncia, por exemplo, como testemunha, se realizado de boa-fé, estará protegida de qualquer tentativa de retaliação. A regra de não retaliação ao denunciante prevista no nosso Código de Ética e Conduta prevê a proteção para as pessoas que, de boa-fé, tenham relatado irregularidades, identificando-se ou não.
❗️Informação: Ao realizar uma denúncia no Canal de Ética, você compreende e confirma que esse serviço não é uma linha direta de emergência e nem substitui o contato com as autoridades competentes.
As informações enviadas por esse serviço não podem ser analisadas imediatamente.
Se você estiver em perigo ou correndo risco de lesão corporal iminente, entre em contato com a polícia ou com os serviços de emergência locais.
⚠️ Registrar denúncia
Denunciar uma possível violação é a conduta correta e incentivada pela Quadrix®
⚠️ Atenção: Dúvidas, solicitações e reclamações relacionadas a outros assuntos e que necessitem de alguma ação do nosso time deverão ser direcionadas para um dos nossos canais oficiais de atendimento e não deverão ser tratadas no Canal de Ética.
⚠️ Conheça os tipos de má conduta que podem ocorrer no ambiente de trabalho
Abuso de poder
Abuso de poder
O abuso de poder ocorre quando uma pessoa utiliza indevidamente sua posição ou função dentro de uma organização para alcançar interesses pessoais. Frequentemente, o abuso de poder é exercido por alguém em uma posição hierárquica superior em relação à vítima, mas também pode ocorrer devido a diferenças de contexto social, não se restringindo apenas ao cargo ou função profissional. Esse abuso pode se manifestar de diversas formas, incluindo verbal, física, psicológica e até mesmo financeira.
Exemplos de abuso de poder
Humilhação pública: Expor funcionários a situações vexatórias na presença de colegas.
Intransigência: Reagir de maneira rígida ou intolerante às perguntas e dúvidas dos colaboradores.
Ameaças injustificadas: Intimidar funcionários com ameaças de demissão sem justificativa.
Transferência de culpa: Responsabilizar outros por suas próprias falhas ou incompetências.
Falta de transparência: Omitir informações essenciais para o desempenho adequado das atividades dos colaboradores.
Hipocrisia corporativa: Imposição de políticas e procedimentos que o próprio abusador não segue.
Interesses pessoais: Priorizar vantagens pessoais em detrimento dos interesses da empresa.
A repetição de situações de abuso de poder pode evoluir para formas mais severas de má conduta, como assédio sexual, assédio moral, bullying, discriminação, fraude e corrupção. Tragicamente, muitos já vivenciaram situações de abuso de poder, mesmo que nem sempre consigamos reconhecer na hora. Compreender o abuso de poder no ambiente de trabalho envolve identificar os efeitos negativos desse comportamento, tais como:
Efeitos negativos do abuso de poder
Aumento do estresse: Intensificação do estresse no ambiente de trabalho.
Diminuição da autoestima: Queda na confiança e motivação para trabalhar.
Redução da produtividade: Impacto negativo na eficiência e no desempenho.
Perda de foco: Dificuldade de concentração nas tarefas.
Sentimentos de vergonha: Geração de constrangimento e insegurança.
Tristeza e desânimo: Sentimentos persistentes de tristeza e insatisfação.
Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para combater o abuso de poder e promover um ambiente de trabalho mais saudável e respeitoso.
Assédio moral
Assédio moral
Casos de assédio moral envolvem situações em que uma pessoa ofende, constrange ou humilha outra, atacando sua dignidade e personalidade. Assim como o assédio sexual, o assédio moral visa fragilizar, ridicularizar e menosprezar a vítima.
Exemplos de assédio moral
Retirada de autonomia: Remover a autonomia dos funcionários sem justificativa.
Desqualificação constante: Contestar sistematicamente as decisões e ações de uma pessoa.
Críticas injustas: Criticar o trabalho de alguém de maneira injustificada.
Tarefas inadequadas: Atribuir tarefas inferiores ou superiores às competências da pessoa de forma sistemática e intencional.
Pressão indevida: Coagir alguém a não reivindicar seus direitos.
Danos ao ambiente de trabalho: Causar danos intencionais ao espaço de trabalho de uma pessoa.
Interrupções frequentes: Interromper constantemente uma pessoa, impedindo sua expressão e reconhecimento.
Propagação de boatos: Espalhar fofocas e rumores sobre uma pessoa sem seu consentimento.
Instruções enganosas: Dar instruções erradas com o objetivo de prejudicar alguém.
Humilhações públicas: Fazer críticas ou "brincadeiras" de mau gosto em público.
Persistência de comportamentos abusivos
É crucial lembrar que, para um caso ser considerado assédio moral, esses comportamentos geralmente precisam ser recorrentes. Um incidente isolado de comportamento abusivo pode ser classificado como agressão moral.
Assédio moral institucional
O assédio moral também pode ocorrer em nível institucional. Isso significa que o comportamento abusivo não é restrito a uma única pessoa, mas está presente em várias áreas da organização. Nessas situações, o comportamento inadequado é frequentemente normalizado pela cultura da empresa e relativizado por líderes que deveriam reprimi-lo. Esse tipo de assédio é particularmente insidioso, pois cria um ambiente onde o abuso é visto como parte do cotidiano, dificultando ainda mais a resistência e denúncia por parte das vítimas.
Assédio sexual
Assédio sexual
O assédio sexual é caracterizado por qualquer comportamento indesejado de natureza sexual que visa perturbar, constranger, humilhar ou intimidar uma pessoa. Pode manifestar-se através de atos físicos ou verbais. A essência do assédio sexual reside no comportamento invasivo que ataca a liberdade sexual da vítima.
Exemplos de assédio sexual
Compartilhamento inapropriado: Distribuir imagens ou vídeos sexualmente inapropriados, incluindo pornografia ou gifs maliciosos.
Mensagens sugestivas: Enviar bilhetes, mensagens ou e-mails de teor sugestivo.
Exibição de conteúdos Inadequados: Mostrar imagens, pôsteres ou protetores de tela sexualmente inadequados no ambiente de trabalho.
Piadas e comentários obscenos: Contar piadas de teor obsceno ou fazer comentários sobre atos sexuais.
Gestos inapropriados: Realizar gestos de conotação sexual inadequada.
Olhares sugestivos: Olhar de forma sexualmente sugestiva ou ofensiva.
Observações sobre aparência: Fazer comentários de teor sexual sobre a aparência, roupa ou partes do corpo de alguém.
Toques inapropriados: Tocar o corpo de alguém de maneira inadequada, incluindo beliscões, esfregões ou aproximações indesejadas.
Questionamentos impertinentes: Perguntar ou comentar de forma desconfortável sobre a vida sexual, orientação sexual ou identidade de gênero de uma pessoa.
Presentes indesejados: Oferecer presentes de natureza sexual indesejada.
Propostas inapropriadas: Solicitar favores sexuais em troca de benefícios profissionais.
Contexto social do assédio sexual
Embora o cenário mais comum seja de um homem assediando uma mulher, o problema vai além dessa dinâmica. O assédio sexual não é meramente uma questão entre gêneros; é um reflexo estrutural da sociedade. Dentro do contexto patriarcal vigente, que privilegia homens brancos, cisgêneros e heterossexuais, é mais comum que as vítimas de assédio sexual sejam mulheres, pessoas negras, LGBTQ+ e/ou pessoas com deficiência. O agressor pode ser um chefe, um superior indireto, um colega, ou até mesmo um cliente ou fornecedor.
Entendimento e conscientização
Assédio sexual é uma forma de abuso de poder relacionada ao gênero da vítima, mas não é necessariamente motivada por atração ou desejo sexual. Para entender melhor essa distinção, é recomendado assistir a recursos educacionais, como o vídeo produzido pela ONU em parceria com o Ministério do Trabalho: "Qual a diferença entre paquera recíproca e assédio sexual?" Esse material é útil para esclarecer a diferença entre interações consensuais e assédio.
Assédio no ambiente de trabalho
Assédio no ambiente de trabalho
Qualquer conduta que constitua agressão ou assédio, exercida pelo empregador ou por um ou mais colegas, contra outro(s) colaborador(es), por qualquer meio, manifestada uma ou mais vezes, e que resulte em danos à dignidade, maus-tratos, humilhação, ou que ameace ou prejudique a situação profissional ou oportunidades de emprego da(s) pessoa(s) afetada(s).
Violência no ambiente de trabalho
Violência no ambiente de trabalho
A violência no ambiente de trabalho refere-se a condutas que impactam negativamente os colaboradores durante a prestação de serviços. Essas ações podem ser perpetradas por clientes, fornecedores, usuários, entre outros. Esse tipo de violência pode se manifestar de diversas formas, incluindo agressões físicas, verbais, psicológicas ou qualquer comportamento que ameace a segurança e o bem-estar dos trabalhadores. É essencial que as organizações reconheçam esses comportamentos e implementem políticas eficazes para prevenir e lidar com tais situações, garantindo um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos.
Bullying
Bullying
O bullying é caracterizado por atos intencionais e repetidos que visam causar danos físicos e/ou psicológicos a uma pessoa. Esses atos podem incluir tocar, bater, socar, zombar, ridicularizar, ou expor a vítima, geralmente na presença de outras pessoas, com o objetivo de humilhá-la. Frequentemente, a vítima se encontra em uma posição de vulnerabilidade, incapaz de se defender, muitas vezes devido ao ambiente social em que está inserida.
Características do bullying
Progressão dos atos: O bullying frequentemente começa com atos menores que se tornam mais frequentes e agressivos com o tempo.
Elemento coletivo: Uma característica marcante do bullying é o envolvimento de um grupo, o que amplifica os efeitos negativos sobre a vítima. O agressor, ou "bully", frequentemente influencia pessoas ao seu redor a participar das agressões, criando um ambiente de pressão social que dificulta a identificação do comportamento abusivo e dilui a responsabilidade individual.
Intimidação e impotência: O ambiente de medo e intimidação imposto pela prática de bullying deixa a vítima sem capacidade de defesa eficaz, levando a um ciclo de abuso contínuo.
Impacto societal
O bullying não só afeta a vítima diretamente, mas também deteriora o ambiente social ao encorajar a cumplicidade e a indiferença entre observadores e participantes. Isso pode criar uma cultura de medo e silêncio, onde a vítima se sente isolada e sem apoio.
Prevenção e intervenção
É crucial que instituições, sejam escolas, locais de trabalho ou comunidades, estabeleçam políticas claras contra o bullying, promovam um ambiente de respeito e apoio, e encorajem denúncias seguras e anônimas. Educação sobre empatia e respeito às diferenças pode ser uma ferramenta poderosa na prevenção de comportamentos de bullying.
Reconhecer e agir contra o bullying requer um esforço coletivo para mudar a cultura de permissividade e para oferecer um ambiente seguro e acolhedor para todos.
Minorias sociais
Minorias sociais
Minorias sociais são grupos marginalizados devido a características econômicas, sociais, culturais, físicas e/ou religiosas. Estes grupos enfrentam estigmatização e discriminação de maneira estrutural. Na sociedade contemporânea, exemplos de minorias sociais incluem mulheres, negros, indígenas, imigrantes, pessoas com deficiência, a população LGBTQ+, entre outros.
Compreendendo o conceito de minoria social
O conceito de minoria social não possui um consenso absoluto, e é comumente mal interpretado. Importante destacar que o termo "minoria social" não se refere necessariamente a grupos numericamente menores dentro de uma sociedade. Em vez disso, a expressão se relaciona ao poder relativo de um grupo em comparação a outro, independentemente do tamanho populacional.
Luta por direitos e igualdade
De maneira geral, as minorias sociais buscam respeito, representatividade e a garantia de igualdade nos direitos civis e sociais, conforme estabelecido pela Constituição Brasileira e pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essa luta contínua é essencial para combater as desigualdades e promover uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.
Discriminação
Discriminação
A discriminação no ambiente de trabalho ocorre quando há distinção de tratamento e/ou oportunidades para funcionários com base em fatores não relacionados aos requisitos de seu cargo ou função. Essa discriminação está frequentemente ligada ao contexto social da vítima. Os tipos mais comuns de discriminação envolvem ataques relacionados à raça (racismo), identidade de gênero (machismo, transfobia) e orientação sexual (homofobia). Além disso, características como deficiência física ou intelectual, classe social, nacionalidade, estado civil/familiar, religião e idade, entre outros marcadores sociais, também podem ser alvo de discriminação. As situações de discriminação direta são frequentemente as mais discutidas.
Exemplos de discriminação
Negação de benefícios: Recusa de acesso a instalações ou benefícios da empresa por motivos não relacionados ao cargo ou função.
Exclusão de candidatos: Eliminação de candidatos de processos seletivos com base em atributos sociais.
Favoritismo: Promoção de funcionários baseada em certos atributos sociais, independentemente de mérito.
Comentários inapropriados: Proferir comentários ou piadas inadequadas sobre os atributos sociais de alguém.
Disparidade salarial: Pagar menos a alguém que realiza o mesmo trabalho, com igual experiência e qualificações.
Discriminação indireta
Além da discriminação direta, existe a discriminação indireta, que ocorre quando um funcionário é tratado da mesma forma que os demais, mas o efeito desse tratamento é desigual devido à sua posição social. Por exemplo, uma política de promoção baseada no horário de chegada pode desfavorecer aqueles que moram longe ou têm responsabilidades familiares como levar os filhos à escola.
Discriminação por associação
A discriminação por associação pode ocorrer quando alguém é alvo de preconceito devido à sua relação com alguém de um grupo discriminado. Por exemplo, receber um comentário racista por ter um cônjuge negro.
Combater a discriminação no local de trabalho requer um compromisso ativo das organizações em implementar políticas inclusivas e promover uma cultura de respeito e igualdade para todos os colaboradores, independentemente de suas características pessoais.
Casos de má conduta
Casos de má conduta
Casos de má conduta no ambiente de trabalho ou escolar, como assédio e bullying, compartilham a essência do abuso de poder, mas apresentam nuances distintas.
Diferenças entre assédio e bullying
Assédio: Este termo está sempre relacionado a algum atributo social da vítima, como classe, raça, gênero, idade, ou posição hierárquica. O assédio está ligado à discriminação e ao tratamento injusto com base nesses atributos. É frequentemente associado a um desequilíbrio de poder formal ou informal, onde o agressor utiliza sua posição para submeter a vítima a situações constrangedoras ou degradantes.
Bullying: Embora também envolva repetidas agressões, o bullying pode ocorrer sem estar diretamente relacionado a um marcador social ou posição hierárquica. Ele pode se basear em características pessoais ou de personalidade da vítima, como comportamento, aparência ou interesses, e não necessariamente envolve um poder institucional ou estrutural. Assim, o bullying pode ocorrer entre pares, sem um claro desequilíbrio de poder formal.
Uso prático dos termos
Na prática, a diferença entre os termos muitas vezes se resume à gravidade percebida das ações:
Bullying: É frequentemente usado para descrever situações de agressão contínua que são percebidas como menos severas. O termo é mais comum em ambientes escolares ou em contextos onde a dinâmica de poder não está explicitamente ligada a hierarquias formais.
Assédio: Refere-se a incidentes que são vistos como mais graves, independentemente de serem únicos ou repetidos. O termo é mais comum em ambientes de trabalho e em situações onde as agressões estão claramente ligadas a discriminações sociais ou abuso de poder.
Implicações
Entender essas distinções é crucial para abordar e mitigar esses comportamentos de forma eficaz. Enquanto ambos os casos exigem uma resposta firme e políticas claras para proteção e apoio às vítimas, a abordagem específica pode variar em função do contexto e das dinâmicas envolvidas. Promover um ambiente onde tanto o bullying quanto o assédio são identificados e tratados adequadamente é fundamental para assegurar a equidade e a segurança de todas as partes envolvidas.
Fraude e corrupção
Fraude e corrupção
Fraude e corrupção são formas de má conduta que comprometem a integridade e o funcionamento de organizações. Embora relacionados, estes termos têm diferenças sutis mas importantes.
Fraude
A fraude refere-se a qualquer ato intencional que visa enganar ou prejudicar outra pessoa ou entidade. O foco da fraude não é necessariamente financeiro; envolve qualquer esquema que manipule informações ou processos para vantagem indevida. No ambiente de trabalho, exemplos de fraude incluem:
Manipulação de documentos: Alteração, falsificação ou manipulação de registros e documentos para ocultar a verdade.
Omissão de transações: Esconder transações ou adotar práticas contábeis inadequadas para distorcer a realidade financeira.
Burlando controles internos: Superar ou contornar processos internos para ganho pessoal.
Corrupção
A corrupção é uma forma específica de fraude que envolve comportamentos desonestos ou ilegais para ganho pessoal, geralmente envolvendo troca de dinheiro, valores ou serviços. É particularmente associada à manipulação de poder e autoridade. No ambiente de trabalho, os atos de corrupção costumam incluir:
Favorecimento indevido: Beneficiar alguém em detrimento de outros, comprometendo a equidade e a justiça.
Desvio de verbas: Apropriação indevida de recursos da empresa para uso pessoal.
Suborno: Oferecer ou aceitar propinas para influenciar decisões ou ações de maneira não ética.
Ambos, fraude e corrupção, minam a confiança nas instituições e têm implicações legais e éticas significativas. Organizações devem implementar políticas rigorosas de controle e auditoria para detectar e prevenir tais práticas. Educar funcionários sobre ética e conformidade, e estabelecer canais seguros para denúncia de irregularidades são passos essenciais para criar um ambiente de trabalho transparente e responsável.
Papel da testemunha
Papel da testemunha
O papel da testemunha em situações de má conduta no ambiente de trabalho é crucial para a promoção de um ambiente saudável e ético. Estar na posição de testemunha implica uma escolha: agir ou ignorar o comportamento observado. Essa decisão pode ter um impacto significativo na cultura organizacional e no bem-estar dos colegas.
Importância da testemunha
A testemunha desempenha um papel vital ao chamar a atenção para comportamentos inaceitáveis. Ao decidir intervir, a testemunha ajuda a redefinir o que é considerado normal ou aceitável no ambiente de trabalho. Isso não só responsabiliza o agressor, mas também contribui para um ambiente onde atitudes negativas são desafiadas e não toleradas.
Ser uma testemunha ativa
Ser uma testemunha ativa envolve desafiar comportamentos inapropriados de várias maneiras. Isso pode incluir:
Expressão não verbal: Usar expressões faciais ou linguagem corporal para demonstrar desaprovação.
Intervenção direta: Interromper o comportamento ou redirecionar a atenção quando presenciar algo inadequado.
Abster-se de participar: Não rir ou incentivar piadas ou comentários ofensivos.
Buscar apoio externo: Consultar colegas ou superiores e buscar apoio se necessário.
Oferecer apoio à vítima: Conversar com a vítima para oferecer apoio e ajuda, mostrando que ela não está sozinha.
Desafios e benefícios
Intervir em casos de má conduta pode ser desafiador, especialmente em situações sensíveis como assédio. A vítima pode não perceber imediatamente que está sendo prejudicada ou pode não se sentir pronta para agir. Nesses casos, o apoio de uma testemunha pode ser inestimável, reduzindo a sensação de isolamento da vítima e fortalecendo sua posição.
Ação construtiva
Se você se encontrar testemunhando um ato de má conduta, uma estratégia efetiva é registrar o incidente em uma plataforma apropriada, mesmo que inicialmente você não deseje enviar o relato. Ter um registro com data e hora pode servir como evidência importante no futuro e ajudar nas investigações, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e justo.
Ao assumir o papel de uma testemunha ativa, você contribui para a construção de uma cultura organizacional mais ética e acolhedora, onde todos se sentem respeitados e protegidos.
Preconceitos e vieses
Preconceitos e vieses
Preconceitos e vieses são conceitos que refletem as predisposições e crenças das pessoas, muitas vezes influenciando suas decisões e interações, especialmente no contexto de cultura, diversidade e inclusão. O termo 'preconceito' é frequentemente usado para descrever essas predisposições. Nem sempre estamos cientes de nossos preconceitos, o que torna desafiadora sua superação. Socialização e influências culturais perpetuam esses vieses, muitas vezes sem nosso conhecimento consciente, dificultando o reconhecimento e a correção dessas distorções de perspectiva, resultando em impactos negativos na sociedade.
Exemplos de viés em ação
Preconceito implícito de afinidade: Um dos tipos mais comuns de viés é o 'preconceito de afinidade', onde tendemos a favorecer pessoas que compartilham semelhanças conosco, seja em termos de interesses pessoais, estilos de comunicação, ou experiências de vida. Isso pode se manifestar, por exemplo, em um gerente que prefere delegar tarefas importantes a colegas que frequentaram a mesma universidade, independentemente das competências objetivas de outros membros da equipe.
Viés de expectativa: Considere um supervisor que acredita que as pessoas com experiência internacional são mais inovadoras. Com base nessa crença, ele pode dedicar mais atenção e recursos a colaboradores que estudaram ou trabalharam no exterior, negligenciando ideias inovadoras de quem não teve essa experiência. Este tipo de viés, conhecido como 'viés de expectativa', ocorre quando as percepções são filtradas para reforçar crenças preexistentes.
Impacto dos vieses no ambiente de trabalho
A presença de vieses pode levar a um ambiente de trabalho prejudicial, contribuindo para assédio e discriminação, e afetando negativamente a cultura e a produtividade da empresa. Vieses podem determinar quem é ouvido, quem é reconhecido por suas contribuições, quem participa de decisões importantes e até mesmo quem é considerado para promoções ou demissões.
Enfrentando o preconceito
É fundamental reconhecer que todos estamos suscetíveis a pensamentos preconceituosos, que podem influenciar nossas decisões, muitas vezes sem intenção. O primeiro passo para mitigar o impacto dos vieses é reconhecê-los. Promover a autoconsciência e investir em treinamentos sobre diversidade e inclusão pode ajudar a criar um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo, onde decisões são baseadas em mérito e igualdade, não em preconceitos inconscientes.
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